Entre Névoas e Vulcões, uma Viagem no Tempo
Enquanto a neblina se dissipava sobre os vulcões equatorianos, um ciclista partia rumo a um caminho milenar, onde pisaram incas, canaris e povos que veneravam as montanhas sagradas. Entre descidas radicais, cavalos selvagens e histórias ancestrais, essa jornada revelou não apenas paisagens de tirar o fôlego, mas também os segredos guardados no coração do Equador.

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O Despertar nos Pés do Cotopaxi
A manhã começou presa no acampamento, sob chuva e neblina, mas o céu abriu para revelar o imponente Vulcão Cotopaxi, um dos mais altos do mundo. Deixando para trás sua silhueta coberta de neve, o ciclista seguiu por trilhas rústicas, compensando as subidas exaustivas do dia anterior com descidas emocionantes. A região, marcada por atividade vulcânica, é um testemunho da força da natureza — e da resistência humana.
Sendeiro Ancestral: O Caminho dos Povos Andinos
A rota escolhida não era qualquer trilha: o Sendeiro Ancestral, um caminho milenar usado por incas e canaris para cerimônias e conexão espiritual com os vulcões. Pedalando por ali, o viajante mergulhou em uma história viva, onde cada pedra parece guardar memórias de civilizações que viam as montanhas como divindades. Curiosidade? Os incas já realizavam rituais no “Centro do Mundo” há mais de 2.000 anos, muito antes dos europeus chegarem com seus mapas.
Cavalos Selvagens: Liberdade nos Andes
Em meio a vales verdejantes e neblinas passageiras, uma cena rara: cavalos selvagens pastando livremente. Esses animais, descendentes dos trazidos pelos espanhóis, vivem soltos após certa idade, resistindo à domesticação. Para comunidades indígenas locais, eles são símbolos de resistência — e para o ciclista, uma prova de que a natureza ainda dita suas regras nos Andes.
Quito: História, Basílicas e Hostels
Após dias de trilhas, a chegada a Quito, capital do Equador, trouxe um contraste urbano. A cidade, Patrimônio Cultural da Humanidade, revelou a Basílica de Quito — inspirada na Notre Dame — e o Museu Nacional, com acervos que contam a riqueza das culturas pré-colombianas. Mas nem tudo foi fácil: hostels caros e chuva persistente desafiaram o orçamento do viajante, que preferiu seguir adiante após uma breve imersão na metrópole andina.
Mitad del Mundo: O Equador dos Incas
A próxima parada foi o Marco do Meio do Mundo, onde uma linha imaginária divide o planeta. Mas a verdadeira surpresa veio ao descobrir que os incas já realizavam cerimônias ali há milênios, muito antes dos franceses errarem a marcação em 240 metros com seus GPS. O local abriga um intrigante relógio solar com cruzes andinas, símbolo do conhecimento astronômico ancestral.
Subidas Brutais e Cachorros Amigáveis
A jornada até Otavalo, cidade conhecida por sua população indígena e mercado tradicional, não foi tranquila. Subidas íngremes testaram os limites do ciclista, enquanto cachorros curiosos acompanhavam trechos do percurso. A recompensa? Paisagens de vales verdejantes e nuvens tão baixas que pareciam tocar o solo.
Otavalo: O Coração Indígena do Equador
Comunidades originárias, tecidos coloridos e mercados vibrantes definem Otavalo, destino final dessa etapa. Considerada uma das cidades com maior população indígena da América do Sul, ela preserva tradições como o Inti Raymi (Festival do Sol) e a produção artesanal de ponchos e instrumentos musicais. Uma verdadeira imersão na cultura andina.
Pedalando Entre Passado e Presente
Do Sendeiro Ancestral aos mercados de Otavalo, cada pedalada revelou um Equador cheio de contrastes: vulcões sagrados, cavalos indomáveis e cidades onde a história pulsa nas ruas de pedra. Para o ciclista, mais que uma aventura, foi uma lição de humildade — afinal, como ele mesmo diz: “Os povos antigos já sabiam… a gente só redescobre.”
Uma aventura sobre duas rodas que você não pode perder!
Viajar de bicicleta já é um grande desafio, mas imaginar alguém pedalando por paisagens incríveis e ainda dedicando tempo para registrar e compartilhar cada momento torna essa jornada ainda mais especial. No canal Vainer Polo na estrada, cada vídeo é produzido com carinho, mostrando não apenas os trajetos percorridos, mas também as histórias, emoções e aprendizados que surgem pelo caminho.
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