O que acontece ao cruzar a fronteira para o Camboja?
A jornada de bicicleta rumo ao Camboja começou com grande expectativa. Atravessar a Tailândia sem muita exploração e seguir direto para a fronteira era a prioridade. No entanto, a passagem exigia paciência: uma longa fila, burocracia e o desafio de manter as bicicletas seguras enquanto se resolviam os trâmites.

Apesar do tempo considerável na imigração, a entrada no país foi relativamente tranquila. Pagando as taxas necessárias, o visto foi concedido, garantindo uma estadia de 30 dias. O primeiro contato com as ruas locais já revelou um detalhe curioso: o trânsito não seguia mais a mão inglesa, como na Tailândia, voltando ao padrão convencional.

Sumário do Artigo

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Como foi a primeira impressão do Camboja?
Logo após cruzar a fronteira, a diferença na infraestrutura ficou evidente. Estradas de terra, barraquinhas vendendo frutas e carne exposta ao calor intenso e a simpatia do povo marcaram o primeiro dia. Crianças e adultos cumprimentavam com sorrisos e acenos, uma recepção calorosa que contrastava com o forte calor.

A alimentação foi um desafio inicial. Depois de um dia puxado, a busca por um local seguro para acampar se tornou prioridade. Entre terrenos expostos e espaços abandonados, foi possível encontrar um canto mais discreto para montar a barraca e passar a noite. O jantar foi simples, mas satisfatório, à luz de um céu alaranjado típico do entardecer no Camboja.
Como foi a adaptação ao novo ambiente?
O segundo dia trouxe novos desafios. O calor intenso, com sensação térmica acima de 40°C, tornou a pedalada ainda mais exigente. Com estradas simples e sem acostamento, a atenção precisou ser redobrada. O objetivo era chegar a Siem Reap, cidade conhecida por seus templos históricos, em dois ou três dias.

A necessidade de comprar água constantemente se tornou uma realidade, uma vez que não havia fontes naturais acessíveis. Para o café da manhã, a improvisação foi essencial. Comprar comida nos mercados se mostrou caro, então a melhor alternativa foram as feirinhas de rua, onde os preços eram bem mais acessíveis.
Como foram os desafios logísticos?
A organização das refeições e da hidratação foi crucial. Em um dia típico, a alimentação incluía pão, geleia e frutas para a manhã, com arroz e frango ao longo do dia. Em busca de maior conforto durante as paradas, surgiu a ideia de encontrar uma lona para evitar que os utensílios de cozinha sujassem com a poeira das estradas. O curioso foi que o próprio caminho ofereceu a solução: uma lona velha encontrada à beira da estrada resolveu o problema.

A adaptação ao ambiente exigiu algumas estratégias. Usar máscaras para evitar a poeira e encontrar pontos de sombra para descansar foram medidas essenciais. Cada pequena decisão fazia diferença na resistência ao calor e na capacidade de seguir pedalando.

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O que mais chamou a atenção no caminho?
Além das dificuldades, a travessia trouxe momentos interessantes. As plantações de arroz ao longo do caminho proporcionaram paisagens únicas, enquanto os encontros com os locais reforçaram a hospitalidade do povo cambojano. Pequenos detalhes, como a forma como vendem gasolina em garrafas plásticas na beira da estrada, chamaram a atenção.

O trânsito intenso e caótico, repleto de tuc-tucs e motos, também revelou muito sobre o dia a dia no Camboja. O contraste entre a simplicidade das ruas e os templos budistas dourados espalhados pelo país criou um cenário único, mostrando um país cheio de peculiaridades e cultura viva.
Como foi a busca por abrigo?
Após um longo dia de pedalada sob um calor escaldante, encontrar um lugar para passar a noite foi uma verdadeira missão. Muitas opções eram arriscadas por serem muito expostas. Depois de algumas tentativas frustradas, a melhor alternativa foi buscar um guesthouse por um preço acessível.

Ao chegar ao local, o descanso finalmente veio. Com um quarto simples, ar-condicionado e uma cama confortável, foi possível recuperar as energias para a última etapa da jornada até Siem Reap.
Como foi a chegada a Siem Reap?
O último trecho da pedalada foi intenso, mas a sensação de proximidade com um dos destinos mais icônicos do Camboja trouxe motivação extra. A cidade, conhecida pelos templos de Angkor Wat, é um dos pontos turísticos mais importantes do Sudeste Asiático.

Chegar ao destino foi uma vitória. Após noites de acampamento improvisado, calor extremo e desafios inesperados, a recompensa estava diante dos olhos. Agora, a expectativa era explorar os templos e mergulhar ainda mais na cultura e história cambojana.
Conclusão
A travessia de bicicleta rumo ao Camboja foi uma experiência repleta de aprendizados. Desde a burocracia na imigração até os desafios diários de alimentação e abrigo, cada obstáculo trouxe uma nova perspectiva sobre o país e seu povo.
Mais do que apenas um destino, o Camboja se revelou um país de contrastes, simpatia e cultura rica. E essa foi apenas a primeira parte da jornada, pois a exploração das belezas e mistérios de Siem Reap ainda estava por vir.
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